Vivemos num país democrático, livre, onde qualquer mortal pode (se tiver dinheiro pra isso) ter todo aparato tecnológico que quiser certo? Acertou quem respondeu certo
pero no mucho. Pelo menos em telefonia e acesso a internet a coisa não é bem assim, pois todas as empresas que exploram o serviço nunca, jamais lhe oferecem (empurram goela abaixo) apenas um serviço, ou seja, se eu quiser apenas acesso a internet sou obrigado a levar no "pacote" telefone e talvez TV a cabo... Pra mim isso se chama "venda casada", coisa que é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor, mas como as empresas no Brasil não estão nem aí pra esse tal de CDC vamos ouvindo piadinhas e olhares desentendidos dos supostos "vendedores" desses serviços. Interessante também que para lhe vender o serviço você tem um contato pessoal mas depois que você caiu na armadilha de virar "assinante" já era, só por telefone ou pelo site... No meu caso em particular gostaria apenas de ter o serviço de acesso a internet, mas nenhuma empresa forncedora do serviço me dá essa opção. Outra coisa pra enganar otário é o que a Oi chega a fazer quando obriga o "assinante" a ter um "provedor". Gente vamos acordar, para se acessar a internet não é necessário provedor, basta ter o fornecedor do serviço, seja Oi, GVT, Embratel ou qualquer outro. Infelizmente a ANATEL é omissa nesse fato, ou melhor já deu alguns pareceres favoráveis a essa questão para o consumidor, mas é aquela coisa, as grandes empresas fazem o que querem e fica por isso mesmo. Pra finalizar na ponta da coisa, nós consumidores/assinantes não procuramos fazer valer nossos direitos (coisa que já virou praxe entre os brasileiros) aceitamos e acatamos tudo o que as grandes empresas nos empurram sem sequer questionar. Que tal um movimento "banda larga sem venda casada"? E pra variar quem disse que essa velocidade merreca de 1, 2 ou 3 megas é banda larga? Só aqui no Brail, mas isso já é outro assunto...
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